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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

1 Jan 2010

Ontem eu disse que não te queria ver, Miguel.
A nossa passagem de ano marcou-me o coração.
Não te consigo, nem quero perdoar.
Foste trabalhar e mandaste-me passar com os meus amigos depois de já termos combinado passar juntos, depois de eu ter deixado trabalhar nesse dia para que tal acontecesse...
Esperei que chegasses mas nem a minha casa voltaste.
O vestido que escolhemos para mim como prenda de Natal para usar na passagem de ano ficava-me lindo, mas tu nem viste...
Fiquei preocupada com o teu silencio... cheguei ao cumulo de ligar à tua mãe as dez e meia da manhã... Não dormir a tua conta, sempre a pensar se algo teria acontecido... mas não aconteceu, estavas só a ser estúpido, mais uma vez.
Quando me ligaste berrei tanto que fiquei sem voz.
Mas sabes, este ano vai ser diferente, em tudo.
Acho que percebeste que eu não estava igual.
Desta vez não tive pena de não atender as tuas 40 chamadas.
Não quero falar contigo. Não te quero ver. Não quero!
Por vezes temos que nos afastar das pessoas que amamos se estas não nos fazem feliz... e de uma coisa tenho a certeza, isto que tu fizeste hoje e ontem, eu não quero para a pessoa que está ao meu lado.

A minha passagem de ano foi com o meu pai em casa da namorada dele. O meu melhor amigo veio comigo, o Daniel. Foi ele que fez com que a minha noite não fosse por agua abaixo.
Fomos a uma disco, viva o shot para animar... e para fazer esquecer.
Obrigada Daniel!

Ano novo. Vida nova.

Hoje à noite disse-te que não te queria ver!
Fui trabalhar e tu apareceste lá mesmo assim...
As minhas amigas empurravam-me para cima de ti mas eu fui forte... Estava magoada contigo, muito.
Ignorei-te a noite inteira.
Fui-me embora sem ti.
Mas no final elas obrigaram-me a conversar contigo, não tive como escapar... virei-te as costas na mesma...
Estava a por as minhas coisas no carro delas quando em frente a toda a gente me disseste: Joana, anda comigo por favor... Estou-te a pedir por favor...
Fica sabendo que vontade me estava a dar mas eu não ia se não fossem as caras delas a olhar para mim quase a correrem-me a pontapé do carro para fora. Eu fui.
Fizeste-e uma surpresa, deste-me um porta chaves com um J.
Admitiste que foste um idiota, um estúpido, pediste desculpa.
Pareceste-me arrependido.
Eu aceitei-te, mas não te desculpei.
Vais estar à prova... e não sei se vais passar.

Pai, pai, pai... eu sei que ficaste chateado comigo por não ter ido almoçar contigo mas desculpa... se tivesses sabido o que tinha sido a minha noite ias compreender. Juro.

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